Capacidade de aclimatação à luz no estabelecimento inicial de Macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lood. ex Mart.) em condições de viveiro e em campo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Dias, Adriel Nogueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7169
Resumo: A intensidade de luz a qual uma planta é submetida afeta o seu desenvolvimento vegetativo ao exercer efeitos diretos sobre a fotossíntese, abertura estomática, síntese de clorofila, entre outros aspectos fisiológicos. A capacidade de uma espécie vegetal em responder de forma relativamente rápida às alterações do meio, seja como forma de maximizar o seu aproveitamento e/ou garantir a sua permanência, revela sua capacidade de aclimatação, geralmente relacionada às características do grupo ecológico. Apesar da importância ambiental e econômica atribuída à macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Martius), suas respostas ecofisiológicas às variações ambientais ainda são pouco conhecidas. Desta forma, foram executados três experimentos com o objetivo de avaliar a extensão da capacidade de aclimatação de macaúba, em condições de viveiro e campo, sob diferentes ambientes contrastantes quanto às intensidades de luz. No primeiro experimento foi avaliada a capacidade de aclimatação de plântulas jovens de macaúba expostas a alterações do ambiente luminoso e a extensão do processo fotoinibitório. As plântulas com 60 dias após a germinação foram expostas a diferentes condições em casa de vegetação: pleno sol, sombreamento 50%, rustificação (que consiste no sombreamento das plântulas somente no período do dia de maior irradiância) e transferência direta das plântulas do sombrite a pleno sol. No segundo experimento foi avaliada a resposta morfofisiológica das plântulas de macaúba ao longo do seu desenvolvimento em diferentes condições de luminosidade: pleno sol, sombreamento a 30%, sombreamento a 50% e sombreamento a 70%. No terceiro experimento as mudas de macaúba com um ano e meio de idade foram plantadas em uma mata estacional decidual, localizada no Campus UFV- Florestal, e avaliadas quanto às respostas sazonais à disponibilidade hídrica e sombreamento. A macaúba possui mecanismos de ajuste rápido, apresentando alta capacidade de aclimatação quando exposta a alta intensidade luminosa. Além de possuir um mecanismo eficiente de dissipação de energia que minimiza os danos em seu aparato fotossintético sob condição de estresse hídrico imposto pela sazonalidade. Foi observado apenas fotoinibição dinâmica quando exposta a condição de estresse luminoso. Esses fatores possibilitam que a macaúba, mesmo sendo considerada heliófita, se estabeleça em diversos ambientes com rápida aclimatação em função da disponibilidade de luz.