Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Maria Isabelle Domitilia Barros |
Orientador(a): |
Trotta, Felipe da Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10533
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Resumo: |
A partir da década de 70 do século XX, o Carnaval de Pernambuco passou a registrar o surgimento de novos blocos mistos, que tinham como objetivo resgatar os folguedos carnavalescos que animaram a classe média do Recife durante a primeira metade do século passado, antes de caírem no ostracismo, na década de 50. O objetivo do presente trabalho é discutir de que forma as noções de tradição e nostalgia são utilizadas por esses blocos para legitimar sua existência no presente. Para isso, tomamos como referência o Bloco da Saudade. Criado em 1973 e sediado na capital pernambucana, ele foi o primeiro a propor o resgate do modelo utilizado pelos blocos carnavalescos mistos. Sua atuação inspirou, em maior ou menor grau, o surgimento de dezenas de agremiações nos mesmos moldes ao longo dos anos 80, 90 e 2000. Para atingirmos essa meta, dividimos a dissertação em três capítulos. O primeiro contém uma contextualização histórica do Carnaval pernambucano e do contexto que permitiu o surgimento do Bloco da Saudade. O segundo capítulo engloba a análise textual e sonora das canções que embalam a agremiação. Na terceira parte, por fim, são detalhadas as estratégias do Bloco da Saudade para granjear valor simbólico no presente, focando principalmente seus mecanismos de validação social a partir das relações de classe e poder entre a agremiação e a sociedade local. |