Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Silva, Jorge Henrique da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11138/tde-20191108-121222/
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Resumo: |
A despoluição do ambiente utilizando a habilidade natural dos organismos em degradar, transformando, complexando ou mineralizando poluentes é conhecida como biorremediação. Quando utilizamos microrganismos, o isolamento e caracterização destes, são pré-requisitos para um melhor conhecimento e otimização do processo. Estudos de biorremediação na Baixada Santista (São Vicente - SP) vem sendo realizados; nesta área encontram-se depósitos de resíduos industriais organoclorados, onde o pentaclorofenol (PCF) predomina. Neste estudo, microrganismos foram isolados de areias fenólicas, resultantes de atividades metalúrgicas utilizando-se meio mínimo tendo o PCF como única fonte de carbono; após quatro repiques (15 dias de incubação cada), as linhagens foram semeadas em meio de Martin sólido. Três fungos foram isolados e posteriormente identificados como Acremonium sp., Paecilomyces sp. e Penicillium sp . Estes fungos foram testados quanto a capacidade de germinação e tolerância nas concentrações crescentes de PCF; quanto a capacidade de degradação dos corantes têxtil (índigo) e "remazol brilliant blue r" (RBBR) e do organoclorado PCF. Todos os fungos mostraram boa capacidade de germinação, crescimento e degradação, variando suas respostas quanto a porcentagem de degradação dos xenobióticos acima. A descoloração do corante têxtil (índigo) foi de 99% para Paecilomyces e Penicillium, e cerca de 74% para o Acremonium. A descoloração do RBBR foi de 16% para Penicillium, 14% para Acremonium e 5% para Paecilomyces. A degradação de PCF tendo o azul de bromotimol como indicador de coloração, foi de 24% para A cremonium, 22% para Penicillium e 17% para Paecilomyces. Quando analisada por cromatografiagasosa, a degradação foi de 69% para Penicillium, 64% para Paecilomyces e 40% para Acremonium. No final, os fungos foram caracterizados quanto a eficiência de crescimento em meios mínimo com diferentes fontes de carbono e nitrogênio. Obtendo-se a melhor eficiência, para os três fungos, com o meio que continha NH4H2P04 como fonte de nitrogênio e a fonte de carbono sacarose. Os resultados indicam que é possível o isolamento de fungos filamentosos de areia fenólica capazes de degradar PCF e outros compostos xenobióticos testados. |