Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
GOUVEIA, Liana Ribeiro |
Orientador(a): |
SILVA, Ricardo Oliveira da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Quimica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29084
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Resumo: |
A estratégia metabonômica é uma ferramenta que utiliza dados analíticos, submetidos à análise estatística multivariada a fim de identificar mudanças na concentração dos metabólitos endógenos em um biofluido quando o organismo sofre alguma perturbação, como uma doença, por exemplo. A Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear de Hidrogênio-1 (RMN de ¹H) é geralmente o instrumento analítico utilizado. Para a interpretação dos dados espectrais resultantes são utilizadas ferramentas de estatística multivariada. Neste trabalho, foram construídos, a partir de amostras de soro sanguíneo de pacientes atendidos no Hospital das Clínicas da UFPE e de três hospitais privados da Região Metropolitana do Recife, modelos metabonômicos capazes de: 1) discriminar entre pacientes portadores de esteatose e portadores de esteatohepatite; e 2) discriminar pacientes monoinfectados com hepatite viral B (HBV) ou C (HCV) de pacientes coinfectados com HBV/HCV e esquistossomose mansônica. Foram construídos modelos usando os formalismos PLS-DA e OPLS-DA. Para o primeiro modelo, foram utilizadas 39 amostras, sendo obtidos valores de exatidão, R2, sensibilidade e especificidade iguais a 81,1%, 75,0%, 71,4% e 83,3%, respectivamente. Estes resultados foram semelhantes ao do citoqueratina-18, o marcador sérico para esteatohepatite considerado mais eficiente. O segundo modelo usou 40 amostras, sendo obtidos valores de exatidão, R² e Q² iguais a 100%, 98,1% e 97,5%. Sendo assim, este estudo propõe que a estratégia metabonômica é uma alternativa, minimamente invasiva, para o diagnóstico diferencial de doenças hepáticas. |