Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
MATOS, Caroline Barbosa |
Orientador(a): |
RAMOS, Francisco de Sousa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Gestao e Economia da Saude
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49528
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Resumo: |
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são serviços especializados no tratamento de pessoas com transtornos mentais ou dependência química. Tais condições de saúde foram agravadas com o surgimento da COVID-19 seja pelas sequelas psicopatológicas desta, seja pela exacerbação de determinantes do adoecimento mental como o medo, o luto, as preocupações financeiras e o estresse causado pelo isolamento social (MAZZA et al; 2020, SANTOMAURO; 2021). O aumento da demanda por tratamento em saúde mental, as restrições de funcionamento dos CAPS devido ao isolamento, o desinvestimento nesses serviços e o histórico de má gestão motivou a busca por informações sobre o uso eficiente dos recursos no suprimento das demandas nesse contexto adverso (MEDEIROS; 2021, MARTINS; 2021, SAN MARTINS; 2022). Dessa forma, o objetivo deste estudo foi analisar a eficiência técnica dos municípios pernambucanos na gestão dos recursos dos CAPS no ano de 2020. Foi aplicada o método DEA-BCC, orientado a output, para avaliação de 57 municípios pernambucanos com CAPS em sua rede de atenção psicossocial, utilizando dados de 2019 e 2020 extraídos do DATASUS. As variáveis de entrada foram o número de recursos humanos e as de saída foram os procedimentos realizados nos serviços, sendo estes o acolhimento inicial, o atendimento individual e à família e o atendimento em grupo. Obteve-se duas fronteiras de eficiência, uma para o ano 2019 e outra para 2020, sendo estabelecido o ranking de eficiência dos municípios e avaliada sua distribuição no mapa e por geres para cada ano. Em seguida foi realizada análise comparativa dos resultados entre os dois anos estudados e feitas sugestões para busca de boas práticas entre os municípios. Os resultados demonstraram que a média geral de eficiência foi mantida, mas que em 2020 houve um número maior de municípios com baixo índice de eficiência. Destacaram-se o município de Salgueiro, a mesorregião do São Francisco e as GERES VII e II, todos por apresentarem melhor desempenho em ambos os anos analisados. Sugere-se implantação de ações de intercâmbio entre serviços e o fortalecimento de espaços de diálogo para troca de saberes e aprimoramento dos arranjos de gestão. |