Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Matheus Veiga |
Orientador(a): |
Sheng, Hsia Hua |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/32177
|
Resumo: |
Este presente trabalho pretende investigar o desempenho das seguradoras atuantes no mercado brasileiro ao longo do período de 2016 a 2020, buscando comprovar se existe melhores índices de eficiência operacional das seguradoras nacionais quando comparadas aos seus pares estrangeiros. Com participação cada vez maior no market share brasileiro, os grupos seguradores internacionais passam a chamar a atenção pelos crescentes investimentos no segmento, sendo oportuno o estudo de suas performances no Brasil. A teoria Liability of Foreignness - LOF que indica que empresas estrangeiras tendem a possuir desvantagens com relação a empresas nacionais advindas de fatores tais como desconhecimento do ambiente local (regras, tributos, cultura), restrições mercadológicas ou, simplesmente, discriminação, é testada no presente estudo ao se avaliar os resultados obtidos de forma clusterizada (grupos estrangeiros e não estrangeiros). Por permitir a obtenção de uma fronteira de eficiência baseada em critérios de benchmarking da amostra pesquisada, utilizou-se a metodologia não paramétrica de análise de dados denominada DEA, em seu modelo CRS - Constant Returns to Scale orientado para input, para construir a eficiência operacional das seguradoras para cada um dos anos da análise. As variáveis índice de sinistralidade, despesas comerciais e despesas administrativas foram consideradas como inputs do modelo e Prêmio Ganho como output. Os resultados não demonstram a existência de LOF uma vez que os grupos seguradores estrangeiros apresentam, em média, Índices de Eficiência Relativa superiores quando comparado aos seus pares nacionais desde 2018. Sobretudo em períodos de quedas acentuadas nas taxas básicas de juros, no qual volta-se a atenção para um aumento no resultado operacional, o estudo demonstrou que grupos estrangeiros atuando no Brasil melhoraram seu indicador de eficiência atingindo sua melhor marca no ano de 2020 (IEFestrangeiros = 0,90 | IEFnacionais = 0,88). |