Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
BARROS, Arthur do Nascimento Ferreira |
Orientador(a): |
RODRIGUES, Raimundo Nonato |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Contabeis
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33769
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Resumo: |
Este estudo tem por objetivo analisar se existe relação entre o nível de governança corporativa e o volume de informações sobre o combate à corrupção nos relatórios anuais das organizações que estavam envolvidas nos últimos escândalos corporativos brasileiros. Utilizou-se a Teoria da Hipocrisia Organizacional como fundamentação para observar se houve discrepâncias entre o divulgado pelas empresas e o que se comprovou através dos relatórios de Órgãos Públicos Federais e da imprensa por meio de uma triangulação de dados. Para medir o volume de informações anticorrupção divulgadas pelas organizações estudadas, BRF S.A., JBS S.A., Odebrecht e Petrobras S.A., assim como seus respectivos níveis de governança corporativa, utilizou-se da técnica de análise de conteúdo. Testes não-paramétricos (gráfico de dispersão e a correlação de Pearson) foram utilizados para verificar a existência de uma relação entre o disclosure de informações anticorrupção e o nível de governança corporativa das organizações. Os resultados mostraram que, com exceção da Companhia Odebrecht, as demais organizações divulgavam regularmente informações sobre o combate à corrupção e possuíam elevados níveis de governança corporativa. Quanto a relação existente entre as variáveis estudadas, encontrou-se uma relação positiva e significante, corroborando com a hipótese formulada na pesquisa, além de se inferir que o divulgado pelas organizações corresponde às medidas empregadas para combater à corrupção internamente. Contudo, estes achados sinalizam que as empresas analisadas utilizaram da hipocrisia organizacional como estratégia para atender diferentes demandas de stakeholders, e permitem questionar se as medidas de governança corporativa propostas pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa são eficazes contra o combate à corrupção e fraudes nas organizações. |