Guardião do Maracatu Leão Coroado e a Lei do Patrimônio Vivo: um estudo antropológico sobre uma política cultural em Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SOUZA, Luciano Borges de
Orientador(a): SANDRONI, Carlos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Antropologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33260
Resumo: O objetivo deste trabalho é entender as modificações e adequações internas e externas constatadas nas práticas de oleiros e de mamulengueiros pernambucanos, sendo as práticas do atual guardião do maracatu Leão Coroado detentora de um maior destaque, por ser este último eleito como patrimônio vivo sem a necessidade de concurso. O fio condutor principal da análise gira em torno da mudança do conceito de patrimônio ao longo da história e de como esta mudança propiciou que não só objetos, mas também pessoas sejam patrimonializadas. As modificações estudadas se ativeram ao período de quando a pessoa e ou grupo torna-se patrimônio vivo. O Leão torna-se Patrimônio Vivo de Pernambuco, em 2002, sendo eleito por aclamação, ou seja, sem a necessidade de submeter-se ao concurso em si, caso de todos os escolhidos posteriormente ao ano de 2002. Política pública de vanguarda, a LPV desde a sua criação tenta, por meio do registro de pessoas e grupos, corresponder às expectativas globais, notadamente da UNESCO, de assegurar a manutenção de saberes, práticas, e, sobretudo, na passagem de conhecimentos tradicionais, atendendo assim, aos anseios do que a própria LPV preconiza. O método adotado foi a etnografia clássica realizada na sede do Leão e com outros envolvidos no processo de escolha dos patrimônios vivos pernambucanos.