Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Roberto Mendonça de Melo, Flávio |
Orientador(a): |
Sérgio Martins de Carvalho, Paulo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1034
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Resumo: |
Juvenis do peixe estuarino Poecilia vivípara foram expostos em experimentos semi-estáticos ao hidrocarboneto policíclico aromático fenantreno, e ao metal pesado cobre. Após 96 h de exposição dos peixes às concentrações de 2,5, 10, 50, 100, e 150 μg L-1 de fenantreno e 5, 20, 40, 100, 200 μg L-1de cobre foram avaliados os efeitos subletais sobre biomarcadores comportamentais quantificados individualmente nos peixes. Os peixes foram monitorados com um sistema de video digital em arenas experimentais, e foi quantificada a velocidade de natação em cm s-1 durante atividade natatória espontânea e durante atividade natatória sob estímulo de náuplios de Artemia oferecidos como presas. Neste mesmo experimento com presas disponíveis foi quantificado o número de náuplios capturados. Além disso, foi avaliada a resistência natatória contra-corrente dos peixes expostos através de um sistema experimental desenvolvido durante este trabalho. Para os peixes expostos ao fenantreno também foi quantificada a acuidade visual baseada nas respostas optocinéticas. A atividade natatória sob estímulo de presas disponíveis diminuiu com a exposição dos peixes ao fenantreno, apresentando diferença estatística entre as velocidades médias (p <0,001). Foi detectado um déficit na acuidade visual, e na quantidade de presas capturadas pelos peixes expostos ao fenantreno, existindo diferença estatística para ambos parâmetros entre o controle e a concentração de 150 μg L-1. Estes resultados demonstram que a exposição de P.vivipara à concentrações subletais de fenantreno alteraram sua habilidade visual e capacidade de capturar presas, apesar de não ter-se percebido modificação da resistência natatória. Por outro lado, nos peixes expostos ao cobre não foram detectadas diferenças significativas na natação espontânea, natação durante a alimentação com Artemia e na captura de náuplios. Entreteanto, houve diminuição da resistência natatória entre os peixes expostos ao cobre a 200 μg L-1 e o controle, o que pode influenciar na habilidade destes indivíduos em estabelecer posição adequada em habitats em situações de corrente adversas durante o fluxo das marés em estuários onde esta espécie habita |