A tese Duhem-Quine é sustentável?
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40344 |
Resumo: | A subdeterminação das teorias científicas, também conhecida como tese Duhem-Quine, parte do pressuposto de que toda teoria científica possui uma teoria empiricamente equivalente rival, i.e., toda teoria científica possui outra teoria rival igualmente empiricamente adequada e, por consequência, igualmente bem embasada. Sendo assim, a nossa escolha entre teorias rivais seria subdeterminada pelos dados, fato que levantaria sérios problemas sobre o conhecimento científico. Não concordamos com tais pressuposições. No tratamento da questão, primeiro, traremos à luz os pressupostos ocultos da tese Duhem-Quine, sendo o principal a redução da epistemologia à semântica. Depois, defenderemos que para a avaliação das teorias científicas são necessárias considerações de ordem epistêmica, no caso, as considerações feitas por meio de critérios de teoreticidade. Tudo isso argumentando contra a tese da subdeterminação no campo da theory choice, não na contenda entre o realismo e o antirrealismo científico. Ao final, concluiremos que considerações epistêmicas são necessárias no campo da escolha de teorias e que essas considerações mostrariam que a tese da subdeterminação das teorias científicas apresenta inadequações. |