A importância do motor na simulação de carros e motos em situação de tráfego

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SANTOS, Maurício Pereira Magalhães de Novaes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Mecanica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33516
Resumo: O sistema de transporte é parte essencial para o funcionamento de uma cidade. No Brasil o tráfego é composto em sua maior parte por carros, motos e ônibus. A grande quantidade de veículos juntamente com uma infraestrutura inadequada intensifica problemas de natureza social e ambiental associados ao congestionamento. Pode-se listar como problemas ligados ao congestionamento: perda tempo, estresse, desperdício de combustível, maior emissão de poluentes e gases efeito estufa. Nesta pesquisa é proposto um modelo principal, microscópico contínuo no espaço, aplicado à simulação do tráfego de carros e motos. Esse modelo consiste na integração de três submodelos: tráfego, veículo e consumo. No submodelo do veículo o motor é considerado explicitamente e poderá influenciar na aceleração do veículo. Essa é uma característica não explorada em outros modelos de tráfego, nos quais usualmente o motor é considerado indiretamente pela limitação da aceleração máxima. O objetivo principal é investigar a importância do motor para análise energética e fluxo de veículos. Carros e motos são colocados aleatoriamente em faixas diferentes e apenas as motos podem mudar de faixa. Os parâmetros de entrada são baseados nos manuais dos veículos e estudos anteriores. Outros três modelos, mais simples e usados no estudo do tráfego, são utilizados para comparar o fluxo (veículos/h) e economia de combustível (km/l). Dois desses modelos são discretos no espaço e o terceiro utiliza o mesmo submodelo de tráfego do modelo principal, porém esses três modelos não consideram o motor para o deslocamento. Os resultados indicaram que os modelos que não consideram o motor para acelerar possuem acelerações irreais que não podem ser ignoradas devido à magnitude e número de ocorrências. O modelo contínuo utilizado para comparação resultou em fluxo semelhante ao obtido no modelo principal e em menor distância percorrida por litro de gasolina consumida. No entanto, essas diferenças podem ser reduzidas com mudanças nos parâmetros de entrada. Os modelos discretos resultaram em maiores diferenças relativas, principalmente em economia de combustível.