Relações de gênero no contexto do Programa de Educação Integral (PEI): os desafios dos conteúdos da jornada ampliada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: SILVA, Fernanda Cavalcante da
Orientador(a): SILVA, Katharine Ninive Pinto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Educacao Contemporanea / CAA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28403
Resumo: Trata-se de um estudo qualitativo que tem como objetivo geral compreender quais são as influências da Política de Educação Integral e/ou de ampliação da jornada escolar em implementação nas EREMs do Estado de Pernambuco no processo de (des)construção das desigualdades de gênero. Para tanto, são os objetivos específicos: refletir sobre o tempo pedagógico destinado aos jovens, de acordo com as relações de gênero, nas atividades de sala de aula e externas à sala de aula; identificar a postura dos professores frente às relações de gênero nas atividades desenvolvidas na jornada ampliada; analisar as concepções presentes na Política de Educação Integral do Governo do Estado de Pernambuco sobre as relações de gênero identificando os documentos norteadores. Através da observação participante registrada em diário de campo e entrevista semiestruturada e da análise Hermenêutica Dialética (MINAYO, 1998), identificou-se: os conteúdos da jornada ampliada em relação às questões de gênero se revelaram apenas em situações em que as desigualdades se acirraram em sala de aula, suscitando intervenções pelos professores, pois mesmo em disciplinas especialmente construídas para essas questões, não foram abordadas e, muito menos, nas questões que se apresentaram fora do contexto de sala de aula; também as ações em conjunto com a Secretaria da Mulher não se mostraram presentes a partir do estudo realizado. Assim, conclui-se: o tempo pedagógico, na experiência observada, não vem possibilitando a desconstrução das desigualdades de gênero e sim acirrando desigualdades.