Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Geyson Alves de Araújo, Anderson |
Orientador(a): |
Vinícius da Silva Alves, Marccus |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/772
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Resumo: |
Taxonomia e Filogenia de Pouteria Aubl. (Sapotaceae) na Mata Atlântica setentrional ─ O presente trabalho teve como objetivo realizar estudos taxonômico, filogenético e de distribuição de Pouteria nativas da porção setentrional do Domínio da Mata Atlântica no Brasil. Foram encontrados 34 táxons, dentre eles seis novos para a ciência, apresentando os padrões de distribuição: amplo contínuo e disjunto (16 spp.), restrito ou endêmico e muito restrito ou micro-endêmico (nove spp. cada). São fornecidas atualizações nomenclaturais, propostas de sinonimização, chaves de identificação, descrições e ilustrações das espécies. Morfologicamente, os caracteres venação foliar, tricomas, estames, estaminódios e frutos foram considerados de maior confiabilidade para distinção específica. Expressivo número de táxons é endêmico (53%) e, segundo os critérios da IUCN, 56% das espécies tem algum grau de ameaça. Com as análises filogenéticas, os resultados do estudo amplo (ITS) demonstraram a formação de quatro clados distintos de Pouteria (A, B, C, D) dispersos entre diferentes gêneros em uma politomia basal. O arranjo sistemático obtido evidenciou a fragilidade da sua atual classificação, onde Pouteria e suas seções não se mantiveram monofiléticos. Já as análises combinadas (ITS+ETS+RPB2+morfologia) restritas às espécies da Mata Atlântica mostraram o monofiletismo de Pouteria, porém corroboraram a manutenção dos seus clados e a artificialidade das seções do gênero. Ambas as análises mostraram-se bastante úteis para inferências filogenéticas em Pouteria demonstrando o não monofiletismo das seções e sugerindo a resolução de problemas taxonômicos tanto pela segregação quanto pela sustentação de táxons com alta plasticidade morfológica |