Morfoanatomia e taxonomia de Micropholis Griseb. (Pierre) (Sapotaceae, Chrysophylloideae) no Brasil
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Biologia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Botânica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8786 |
Resumo: | Sapotaceae é uma família pantropical, constituída por cerca de 1.343 espécies subordinadas a 60 gêneros, organizados nas subfamílias Chrysophylloideae, Sapotoideae e Sarcospermatoideae. Representado por aproximadamente 38 espécies, Micropholis é um dos maiores gêneros de Chrysophylloideae. Cerca de 75% dessa diversidade está presente no Brasil, principalmente na região Amazônica. Micropholis é reconhecido por suas folhas com nervação secundária frequentemente estreitamente paralelas, no entanto, possui taxonomia complexa devido a sobreposição de caracteres morfológicos entre as espécies, o que dificulta sua a delimitação e o torna promissor para estudos botânicos. Neste sentido, a presente tese objetivou atualizar a diversidade taxonômica, padrão de riqueza e distribuição geográfica de Micropholis no Brasil, bem como verificar se a morfoanatomia foliar do gênero fornece novos caracteres diagnósticos para identificação das espécies baseando-se na análise de exemplares coletados em campo e espécimes oriundos de herbários nacionais. Os resultados são apresentados na forma de três artigos científicos: (1) Na sinopse de Micropholis para o Brasil, na qual são reconhecidas 28 espécies, são apresentadas descrições atualizadas e uma nova chave diagnóstica para o reconhecimento das espécies. Novas ocorrências foram registradas, e a análise de riqueza evidenciou que o Sul da Bahia é uma área prioritária para conservação de Micropholis fora da Amazônia. Adicionalmente, M. egensis, M. crassipedicellata e M. cylindrocarpa, foram encontradas nos domínios fitogeográficos do Cerrado, Caatinga e floresta Atlântica, respectivamente, registros até então não conhecidos. Ilustrações inéditas também são apresentadas. (2) O segundo capítulo evidencia a importância taxonômica da morfoanatomia foliar para a delimitação interespecífica e infraespecífica em Micropholis. (3) O último capítulo utiliza dados anatômicos, geográficos e taxonômicos para sustentar a sinonimização de Micropholis compta Pierre sob Micropholis gardneriana (A.DC.) Pierre, uma espécie morfologicamente variável, e com ampla distribuição geográfica. |