A morte, o feminino e o sagrado: uma leitura intersemiótica das iluminogravuras de Ariano Suassuna

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SIMÕES, Ester Suassuna
Orientador(a): FERREIRA, Ermelinda Maria Araújo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Letras
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19647
Resumo: Em 1980 e 1985 Ariano Suassuna publicou, em tiragens de cerca de 50 cópias, dois álbuns contendo, cada um, dez iluminogravuras. Gênero artístico criado pelo escritor, elas integram poema e ilustrações criados pelo artista em consonância com o que propunha o Movimento Armorial, lançado em 1970: a realização de uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular brasileira privilegiando a integração entre as diversas manifestações artísticas. Este trabalho propõe uma leitura intersemiótica desses dois álbuns, intitulados Dez Sonetos Com Mote Alheio e Sonetos de Albano Cervonegro, a partir de três temas fundamentais: a morte, o feminino e o sagrado. A escassez de referencial teórico sobre o tema tornou necessário um aprofundamento inicial, que consistiu em uma investigação das diversas fontes referidas por Suassuna, bem como das publicações das iluminogravuras e de estudos sobre elas. Ainda como preparação para a leitura proposta, construiu-se um “inventário simbólico”, em que ficou clara a significativa recorrência simbólica tanto no âmbito pictórico quanto no âmbito lexical das iluminogravuras. Essa recorrência também existe nas demais produções de Suassuna, que, em verdade, unem-se em uma grande obra sistêmica, da qual as iluminogravuras são verdadeiros emblemas.