O elogio da ilusão: Capitu de Luiz Fernando Carvalho
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Comunicacao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17041 |
Resumo: | A necessidade de se aproximar do mundo extra-tela é uma das principais premissas da televisão: programas jornalísticos, realities shows, documentários, programas apresentados ao vivo (transmissão direta) atestam essa relação entre TV e realismo, mesmo que obedeçam sutilmente a regras do melodrama. Com a ficção, o jogo se inverte e é o melodrama que se submete ao real. A minissérie Capitu é um enfrentamento a essa ordem, é um ponto de fuga que valoriza a ilusão em detrimento do parecer ser verdadeiro. O cerne deste estudo é a questão da verossimilhança. Acompanho o percurso histórico que tornou hegemônico o realismo/ naturalismo na ficção televisiva brasileira. Apresento o antiilusionismo como possibilidade criativa para que a ficção se autonomize do real. Investigo a aproximação com outras linguagens como expansão dos limites estéticos para a televisão. Por último, traço as linhas coincidentes entre o neobarroco, a teoria do imaginário e a transposição do Dom Casmurro de Machado de Assis para a tela pelo diretor Luiz Fernando Carvalho. |