Escola em rede: bibliotecas comunitárias e as demandas sobre a gestão escolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: SANTANA, Gabriel Lopes de
Orientador(a): BOTLER, Alice Miriam Happ
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12842
Resumo: A pesquisa que embasa esta dissertação teve por objetivo analisar a gestão escolar a partir da interação com projetos e ações desenvolvidas pela comunidade, focalizando especificamente bibliotecas comunitárias nas cidades de Olinda e Recife - Pernambuco, e as repercussões das políticas educacionais de cunho neoliberal que apontam para o estabelecimento de parcerias e articulações inseridas no contexto das sociedades em rede. Dentre os conceitos que pautam a presente análise, tomamos as noções de redes sociais (CASTELLS, 1999; MARTELETTO, 1998, MARTINS, 2009), comunidades de aprendizagem (MELLO, 1997; TORRES, 2001), escola em rede (ENGUITA, 2005), organização escolar como anarquia organizada (COSTA, 1998), gestão escolar e educacional (BOTLER, 2004; MARQUES, 2009), gestão social (FREITAS, 2011), democracia (MARQUES, 2009; MATOS, 2006). Estes conceitos nos auxiliam a desenvolver um estudo empírico a respeito das relações entre escolas e bibliotecas comunitárias em que aplicamos entrevistas aos sujeitos implicados na relação, tendo como eixos: o perfil dos sujeitos (coordenadores de bibliotecas comunitárias, gestores escolares, professores e estudantes) implicados na relação entre escola e biblioteca comunitária; os sentidos e significados que estes sujeitos atribuem à gestão democrática, escola, biblioteca comunitária, educação, e a interação e relação entre escola e biblioteca. Dentre os resultados, identificamos que a parceria é estabelecida de diversas maneiras em conformidade com as respectivas dinâmicas locais, bem como repercute sob forma de aprendizagens refletindo na construção de uma cultura leitora na escola. Concluímos que assim se formam as comunidades de aprendizagens, a partir de práticas interativas que se estabelecem em dinâmicas peculiares, mas intencionais, a partir de sujeitos reais. Esta dinâmica micropolítica nos auxilia a elucidar caminhos a percorrer na atual conjuntura política educacional, o que valoriza os processos interativos, em detrimento da busca cega por resultados.