Celulose bacteriana microcristalina modificada : de curativos a filtros bacterianos
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Ciencia de Materiais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38637 |
Resumo: | A celulose bacteriana (CB), produzida a partir da biossíntese da Gluconacetobacter xylinus, possui características únicas como, alta estabilidade térmica e mecânica, alta capacidade de absorção de água, é hipoalergênica, biocompatível e biodegradável possuindo grande versatilidade em aplicações biotecnológicas. A utilização da CB na constituição de novos materiais foi utilizada para a produção de uma membrana para filtração de micro-organismos e um curativo com propriedades antimicrobianas. As membranas filtrantes foram produzidas a partir da modificação da celulose com sílica, apresentando excelente capacidade filtrante para suspensões de Escherichia coli na ordem de 108 células/mL. Os experimentos de filtração foram realizados tanto para as suspensões de E. coli quanto para amostras reais coletadas na bacia hidrográfica de Jaboatão e Igarassu, que possui maior complexidade microbiológica. Os resultados mostraram que as membranas produzidas possuem maior poder filtrante do que membranas comerciais compostas por ésteres de celulose utilizada para filtração esterilizante. Esse é o primeiro trabalho que estuda a capacidade filtrante de materiais constituídos por celulose bacteriana para filtração de E. coli, abrindo novas perspectivas para o tratamento de água e efluente. Para a produção do curativo, foi realizada a modificação da CB com 3- aminopropil-trimetoxisilano (APTS), 3-2-aminoetilamino-propil-trimetoxisilano (DPTS) e N-3-trimetoxisililpropil-dietilenotriamina (TPTS) seguido da inserção de nanopartículas de prata in situ. Os grupos aminos adicionados as membranas ancoram as nanopartículas de prata impedindo a sua liberação descontrolada. Os compósitos apresentaram ação antimicrobiana comprovada a partir do teste de discodifusão para bactérias comumente encontradas em infecções epiteliais (Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosas, Sthaphylococcus aureus, Sthaphylococcus epidermides). |