Estabilidade do otimismo pessimismo : um novo conceito de solução para o modelo de grafo para resolução de conflito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: SABINO, Emerson Rodrigues
Orientador(a): RÊGO, Leandro Chaves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Engenharia de Producao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37732
Resumo: O principal objetivo dessa pesquisa é propor um novo critério de estabilidade para o modelo de grafo para resolução de conflitos (GMCR). Os conflitos estratégicos são situações onde as partes envolvidas, chamadas de tomadores de decisão (TDs), precisam tomar decisões. Essas ações determinam a evolução do conflito para possíveis cenários, conhecidos também como estados do conflito. A permanência em um estado ou mudança para um outro estado está associada tanto a forma como o TD valoriza um certo estado, ou seja, a sua preferência entre estados, como a forma que ele antecipa os movimentos de reações futuras dos demais TDs. Mas nos conflitos reais um TD muitas vezes não conhece a estrutura de preferência dos seus oponentes. Portanto, a estabilidade do Otimismo Pessimismo para horizonte h variável (ᵢ-Optₕ) proposta nesse estudo permite investigar o comportamento de um TD que desconhece as informações sobre as preferências dos seus oponentes com capacidade de analisar o conflito alguns passos à frente. O novo conceito de solução é baseado na estabilidade de movimento limitado no horizonte h, (Lₕ). Este critério busca antecipar os estados finais de um conflito considerando que um TD pode permanecer no estado atual ou mover para um estado seguinte, caso seja vantajoso para ele. O número máximo de decisões desse tipo que podem ser tomadas ao longo do conflito é denominado de horizonte ou comprimento do conflito (h). No entanto, sabe-se que em conflitos reais um TD não conhece todas as informações sobre os seus oponentes, em particular sobre as preferências destes, e isso dificulta a análise de suas possíveis reações. Por esse motivo a regra de Hurwicz foi escolhida para investigar o comportamento dos TDs nesse cenário. Segundo essa regra, o TD i em uma situação de incerteza deve ponderar os resultados que podem ser alcançados no melhor e o pior cenário do conflito de acordo com o seu grau de otimismo (ᵢ) e usar essa informação para tomar sua decisão. Dessa forma a estabilidade ᵢ-Optₕ permite analisar conflitos com dois ou múltiplos TDs que não possuem conhecimento sobre as preferências dos seus oponentes. Esta noção é fundamentada na observação do comportamento dos TDs considerando suas capacidades de previsão e análise do risco. Para tornar o estudo mais robusto será estabelecido as relações da estabilidade ᵢ-Optₕ com os diferentes horizontes aos quais o conflito pode alcançar, com os diferentes perfis dos TDs, como também a relação do novo critério de estabilidade com os outros conceitos de solução presentes na literatura do GMCR.