Continuidade cinematográfica e narrativas contemporâneas
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Comunicacao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35880 |
Resumo: | Esta dissertação se propõe a investigar qual o papel do continuísta no cinema contemporâneo. Tendo o sistema de continuidade surgido junto com as bases que sedimentaram o paradigma do cinema clássico, de que maneira essas normas ainda podem ser observadas nos filmes realizados nos dias de hoje? Suas diretrizes estariam fadadas ao desaparecimento? Nossa hipótese é a de que, ao lado de todas as transformações que acompanharam o desenvolvimento da linguagem cinematográfica ao longo dos anos, o papel do continuísta também tenha passado por transformações. Assim, sua função não mais se restringiria a garantir que determinadas normas clássicas de linguagem sejam cumpridas para que a montagem do filme flua de maneira “invisível”, mas sim, assegurar coerência e coesão à obra, independente da opção estética-narrativa do realizador. No intuito de responder a nossas indagações, fazemos um breve percurso pela história do cinema, buscando mostrar como se deu o surgimento do sistema de continuidade, bem como as obras e ciclos que se propuseram a romper com esses padrões ao longo desta trajetória. Em seguida, nos dedicamos a esmiuçar quais as atribuições de um continuísta nos dias de hoje. Por último, analisamos o trabalho de dois realizadores pernambucanos que possuem diferentes visões a respeito do papel da continuidade em sua obra: Hilton Lacerda e Marcelo Gomes. |