Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
GALVÃO NETA, Inocência da Silva |
Orientador(a): |
BRANDÃO, Tanya Maria Pires |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11601
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Resumo: |
O objetivo desse trabalho é discutir a violência nas relações de gênero no início do século XX, especialmente nas décadas de 20 e 30. Utilizamos das fontes da imprensa e jurídicas para analisar os registros dos abusos cometidos contra as mulheres. Os jornais da cidade do Recife, naquele período, publicavam diariamente notícias sobre assassinatos, estupros, espancamentos cometidos contra o sexo feminino. Como também os processos-crime da época em questão traziam os relatos das testemunhas, advogados, juízes, vítimas e réus. Era um tempo em que a tradição e o moderno se confrontavam, e os novos costumes vindos de fora por meio da imprensa, muitas vezes, não eram bem vistos pelas autoridades jurídicas e eclesiásticas como também pelas famílias. Ainda havia uma legislação que consolidava as desigualdades de gênero, uma estrutura jurídica que refletia bem o pensamento da sociedade patriarcal brasileira: o Código Penal de 1890. Isso tudo ocorria numa época na qual as ideias eugênicas povoavam as cabeças dos teóricos jurídicos e médicos, os quais eram responsáveis pela elaboração das leis e pelos desfechos dos processos criminais. A legislação era excludente para mulheres, negros e pobres. Por meio desses testemunhos, levantamos um pouco sobre como se davam as relações amorosas e como era vista a parcela do sexo feminino que reclamava diversos tipos de violência cometidos contra elas: as mulheres das classes populares. |