Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
MEDEIROS, Hugo Augusto Vasconcelos |
Orientador(a): |
REZENDE, Antonio Paulo de Morais |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7793
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Resumo: |
O objetivo do nosso trabalho é analisar os discursos construídos sobre o amor nos periódicos recifenses durante os anos 1920 e 1930, época em que a cidade viveu mudanças no cotidiano provocadas pelo contato com a modernidade, que se expressava, sobretudo, através das invenções modernas, como a geladeira ou o telefone. O amor pode também ser inserido na onda das invenções modernas e na relação entre o antigo e moderno, pois nesse período são propostas novas formas de amar, concernentes com as novas práticas de sociabilidade e espaços que surgiam, como, por exemplo, o flirt, o footing, a chegada do carro, do cinema, ou do fortalecimento da atuação feminina na vida pública e na imprensa. Para empreendermos nosso estudo, utilizaremos como fontes A Pilhéria, a revista de variedades mais longeva da época, o Diário de Pernambuco, o Jornal do Commercio, e o Jornal Pequeno, jornais de maior circulação na cidade; o que privilegiará a análise das classes médias urbanas, principais consumidoras dos periódicos e das informações e práticas que eles revelam. Contudo, entendemos que a chegada destas invenções e o contato com a Modernidade deram-se de formas diferentes para cada um dos grupos que compunham a cidade, de acordo com as possibilidades que eles tinham de se apropriarem das novidades. Assim sendo, aqui, nos preocuparemos com os diversos significados que o amor assumia para os homens e as mulheres da cidade, notando como diferentes modelos são confeccionados de acordo não somente com as distintas temporalidades (moderno x antigo) presentes em uma época, mas também de acordo com as disputas inseridas nas relações de gênero |