Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Lima, Michelle Cardoso |
Orientador(a): |
Coutinho, Sônia Bechara |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13362
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Resumo: |
As práticas alimentares infantis são afetadas pelo desmame precoce e introdução incorreta de alimentos complementares, podendo levar a doenças carenciais, obesidade e doenças crônico-degenerativas. Este estudo objetivou identificar as práticas alimentares no primeiro ano de vida e os fatores associados. Estudo transversal, com dados da II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno, com 3.119 crianças menores de um ano que compareceram à campanha de vacinação no Recife-PE, em 2008. Os acompanhantes foram entrevistados através de questionário estruturado contendo variáveis relacionadas à amamentação, introdução de outros líquidos e alimentos, características maternas e relacionadas à criança. Mais de dois terços dos menores de seis meses consumiram outro alimento além do leite materno: 24,7% água, 48,6% suco, 63,0% outro tipo leite e 40,3% mingau. Houve associação entre a maior escolaridade materna e o consumo de água, chá e mingau (p<0,001), além do feijão (p<0,05). Quanto ao trabalho materno, encontrou-se associação com o maior oferecimento de água, suco, outro leite, mingau, fruta e comida de sal (p<0,001). A associação do consumo de água e mingau com as variáveis maternas permaneceu significante (p<0,05) após a análise de regressão logística de Poisson. Verificou-se prevalência elevada no consumo de alimentos adoçados e biscoitos recheados/salgadinhos nos primeiros meses. A maior escolaridade e o trabalho maternos foram associados à introdução precoce de líquidos, alimentos sólidos e doces, representando riscos à saúde infantil. Torna-se necessário realizar diagnóstico da situação e analisar seus indicadores para subsidiar o planejamento de intervenções apropriadas |