Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
MOTA, Lidiany Soares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6926
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Resumo: |
Esta dissertação vem a discutir a realidade de favelas às margens de trilhos na cidade de Fortaleza, especificamente, as comunidades do Boba (Bairro de Fátima) e Maravilha (Bairro Aeroporto) de 1985 a 2001. Discutimos o conceito de área de risco, hoje sustentáculo da política de intervenções em favelas que, antes da década de 80, nem eram registradas, mesmo se houve movimentos de moradores para permanecer no lugar. Com as diversas definições de áreas de risco por parte de atores governamentais e não governamentais, examina-se a situação de favelas às margens de trilhos, a priori sob perigo de incêndios ou mesmo de explosões face ao transporte de cargas inflamáveis (como derivados de gasolina). Observamos que, apesar dessa situação, esse tipo de risco não leva o Poder Público a intervir como fez em outras favelas à beira de cursos d'água. Desse modo, as favelas às margens de trilhos se mantêm praticamente intocadas desde o final da década de 30, permitindo o desenvolvimento de práticas comunitárias e a convivência com o trem. Concluímos que é esse sítio peculiar, em terrenos da União que não atraem o interesse imobiliário, à beira de trilhos que mantem e assegura a permanência dessas comunidades através das décadas |