Ecologia de foraminíferos bentônicos no estuário do rio timbó, município de paulista –PE: influência da geoquímica ambiental
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Geociencias |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16197 |
Resumo: | Interferências antrópicas no estuário do rio Timbó (Paulista-PE) representaram forçantes que modificaram as características hidrodinâmicas e geoquímicas desta bacia hidrográfica. Nesta pesquisa, as mudanças ambientais são abordadas por estudos micropaleontológicos, através da assembleia de foraminíferos bentônicos, com apoio de estudos geoquímicos, inclusive isotópicos, ambos a partir de testemunhos de sondagem de fundo executada no estuário deste rio.A coleta do testemunho foi realizada em dezembro de 2012 e dezembro de 2013, utilizando um equipamento constituído de tubo de PVC com 50 mm de diâmetro, alcançando a profundidade de 87 cm e 90 cm para dados isotópicos.Este perfil cobriu cronologicamente o período desde fins do século XIX à primeira década do século XXI. Os resultados, apoiados em estudos estatísticos, indicaram que a espécieQuinqueloculina lamarckianaparece restrita a condições de maior hidrodinâmica, marcadas por quartzo > 20% em sedimento total. Ammonia tepidamostrou-se confiável espécie bioindicadora de degradação ambiental, acompanhando concentrações de Pb nos sedimentos.Discorbis floridanatambém se mostrou boa indicadora ambiental, em sedimentações mais recentes, acompanhando a degradação ambiental desde as últimas décadas. As modificações ambientais neste estuário, sobretudo resultantes de interferências antrópicas, se mostraram bem rastreáveis através do estudo de isótopos deδ13C e δ18O a partir dos carbonatos dos exoesqueletos dos foraminíferos bentônicos estudados. |