Atividade anti-inflamatória tópica dos óleos de babaçu e licuri
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Ciencias Farmaceuticas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39567 |
Resumo: | Os óleos dos cocos de babaçu (Attalea speciosa Mart. ex Spreng) e licuri (Syagrus coronata (Mart.) Becc.), duas palmeiras abundantes nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, possuem diversos usos etnomedicinais e cosméticos, dentre eles como anti-inflamatório. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade anti-inflamatória tópica dos óleos de babaçu e licuri em camundongos. Os óleos dos cocos babaçu e licuri foram extraídos com a utilização de uma prensa manual de bancada. As características físico-químicas e o perfil de ácidos graxos foram determinados. A atividade anti-inflamatória tópica aguda e crônica foi avaliada em camundongos usando o modelo de edema de orelha induzido por diferentes agentes flogísticos após aprovação dos protocolos experimentais (23076/039887/2014-51). O ácido láurico foi o componente majoritário de ambos os óleos, os quais também apresentaram teor de acidez, índice de peróxido, de refração e rancidez dentro dos valores de referência. Ao verificar a atividade anti-inflamatória tópica aguda induzida por PMA (2,5 µg/orelha), os óleos de babaçu e licuri foram ativos nas doses de 3 e 10 µL/orelha. Na elucidação dos possíveis mecanismos de ação, os dois óleos (10 µL/orelha) e o ácido láurico (4 mg/orelha) reduziram o edema de orelha induzido pelo ácido araquidônico, fenilpropriolato de etila, e fenol, mas não o edema induzido por capsaicina. No edema crônico, os dois óleos e o ácido láurico reduziram o edema, a atividade à enzima mieloperoxidase e os indicadores histomorfométricos, contudo os animais tratados com ácido láurico apresentaram hiperceratose. Ambos os óleos apresentaram atividade anti-inflamatória, a qual está relacionada a presença de ácido láurico. Contudo, o tratamento com ácido láurico livre causa efeitos tóxicos na pele. |