Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Marília Adrielle Siqueira de |
Orientador(a): |
SIBALDO, Marcelo Amorim |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40965
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Resumo: |
A pesquisa em tela filia-se aos estudos da Sociolinguística Variacionista e elege a variação na realização do artigo definido diante de antropônimos como objeto de investigação. Nessa esteira de pensamento, o nosso objetivo geral é apresentar um estudo descritivo e quantitativo sobre o licenciamento do artigo definido em sintagmas antroponímicos no português falado na cidade do Recife. De maneira adjacente, verificamos se tal fenômeno sofre influência de Variáveis Linguísticas e Extralinguísticas na comunidade de fala. De modo amplo, nossa hipótese geral para esta pesquisa é de que, assim como propõem alguns estudos desenvolvidos no estado (PEREIRA (2017) e OLIVEIRA (2018)), Recife tem preferência pela variante sem artigo. Assim sendo, em termos metodológicos, foram analisados dados oriundos de 12 informantes, todos nativos da capital pernambucana. Além disso, para ser informante desta pesquisa, o indivíduo deveria ter o português brasileiro como língua materna. A estratificação dos informantes levou em consideração as variáveis sociais Sexo e Faixa etária. Todo o respaldo necessário para a coleta e a publicação dos dados foi assegurado mediante submissão e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). No que concerne às demandas linguísticas, consideramos as seguintes variáveis: Tipo de informação; Contexto preposicionado; Referência do antropônimo; Função Sintática; Status informacional e Tipologia do antropônimo. Os dados observados nesta pesquisa dão conta de que a capital pernambucana, de fato, tem preferência pela ausência do artigo definido em sintagmas antroponímicos. Isto é, em termos percentuais, 63.6% (467/734) das ocorrências registradas foram licenciadas sem determinantes; ao passo que em 36,4% (267/734) das ocorrências, os entrevistados optaram pela presença do artigo definido. De acordo com os resultados fornecidos pelo programa GoldVarbX, ferramenta analítica utilizada na quantificação dos dados percentuais, percebemos que as variáveis extralinguísticas Sexo, Faixa etária e as variáveis linguísticas Tipo de informação, Referência do antropônimo e tipologia do antropônimo são as principais condicionadoras da variação na comunidade de fala. |