Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
GONÇALVES, Michela Barreto Camboim |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4028
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Resumo: |
O principal objetivo desta tese é analisar a persistência intergeracional trabalho infantil e educação no Brasil nas décadas de 1990 e 2000. No primeiro ensaio, investigou-se sobre os fatores que influenciam os níveis de trabalho infantil nas Regiões Metropolitanas do Brasil e sobre os fatores que importam para a redução do mesmo com base nos dados das PNAD s de 1995 e 2008. Os resultados mostraram que o trabalho infantil parece ser fortemente vinculado à história laboral dos pais durante suas infâncias, que existe uma diferenciação regional de persistência intergeracional de trabalho infantil no Brasil, e que a força da associação do trabalho infantil à pobreza parece ser cada vez mais fraca. O segundo ensaio fornece resultados sobre a persistência intergeracional de educação nas Regiões Metropolitanas do Brasil com base na PNAD de 1996 e acrescenta uma contribuição inédita através de resultados sobre persistência intergeracional de educação na Região Metropolitana de Recife em 2010, com base nos microdados da Fundaj. Os resultados mostraram que a persistência educacional nas Regiões Metropolitanas do Brasil é muito alta e heterogênea, mesmo em 2010 no caso de Recife. O terceiro e último ensaio discutiu o papel do Programa Bolsa Família como um mecanismo de quebra do ciclo intergeracional de pobreza, especificamente através do combate ao trabalho infantojuvenil. O principal resultado encontrado é que crianças e adolescentes que trabalham em período complementar ao da escola têm incentivos em participar do programa como forma de complementar seus rendimentos mensais, sem, no entanto, alterar seu comportamento de alocação de tempo. O programa apresentou resultados positivos, embora pequenos, na redução da ociosidade de crianças e adolescentes, e na redução do trabalho infantil em áreas rurais |