Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues dos Santos, Roberta |
Orientador(a): |
Lisbôa Guimarãres, Gilda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4501
|
Resumo: |
A presente pesquisa investigou a viabilidade de um processo de formação continuada sobre estruturas multiplicativas a partir de seqüências didáticas. Este processo envolveu a análise da apropriação de duas professoras de séries iniciais da rede municipal do Recife acerca da resolução de problemas de estrutura multiplicativa. Para tal, essas professoras vivenciaram e elaboraram seqüências didáticas como proposto por Brousseau (1986). Para a construção desse processo de formação consideramos as experiências e anseios das professoras, pois acreditamos que somente assim elas se sentem envolvidas e motivadas a pensar sobre sua prática e sobre o que sabem ou pensam que sabem. O processo de formação continuada foi realizado durante dois meses, sendo composto de cinco encontros com as professoras e cinco observações de suas salas de aula, de forma intercalada. Esse processo ocorreu numa dinâmica de ação-reflexão-ação, na qual a sala de aula era objeto de análise das professoras e ponto de partida para elaboração dos encontros. Ao final do processo podemos afirmar que as professoras passaram a compreender as diferentes lógicas envolvidas em problemas de estrutura multiplicativa e a trabalhar com mais uma forma didática em sala de aula, as seqüências didáticas. O processo de formação a partir de vivências de seqüências didáticas e a organização pedagógica a partir também de seqüências didáticas foram fundamentais para que as professoras pudessem refletir sobre suas resoluções e sobre as resoluções de seus alunos. Esse processo permitiu também que elas percebessem suas competências tanto conceituais como didáticas. Dessa forma, elas puderam de fato apreender essa forma de organização do trabalho pedagógico. Acreditamos que essa experiência exitosa indica um caminho para futuros processos de formação continuada tão necessários à formação dos educadores |