Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Vilela Martins, Glauce |
Orientador(a): |
Elizabete de Souza Rosa Borba, Rute |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4016
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Resumo: |
No presente estudo foram analisados, segundo pressupostos teóricos da Teoria dos Campos Conceituais (Vergnaud, 1982), os livros didáticos de alfabetização de jovens e adultos aprovados no Plano Nacional do Livro de Alfabetização (PNLA) 2008, no que se refere à abordagem nas situações-problema das estruturas multiplicativas. Para a pesquisa, foram examinados todos os 19 livros aprovados na primeira edição do PNLA. Na análise dos resultados foram verificados os significados trabalhados nos problemas, as representações simbólicas solicitadas e apresentadas, bem como os contextos nos quais as situações-problema estavam inseridas. Evidenciou-se que dentre os significados mais abordados de estrutura multiplicativa, segundo a classificação proposta por Nunes e Bryant (1997), destacam-se os problemas de multiplicação direta e divisão partitiva. Outros problemas multiplicativos incluindo os significados de racionais apontados por Kieran (1976) e os de Combinatória apontados por Merayo (2001) foram muito pouco trabalhados nestes livros. A maioria das situações apresenta apenas enunciado e desenho como suporte aos problemas, bem como não solicita formas de representação específicas para a resolução dos mesmos. Todos os livros aprovados apresentam contextos adequados ao público ao qual está direcionado, embora a variedade de contextos seja pequena e muitas situações matemáticas cotidianas de jovens e adultos não sejam levadas em consideração. Deve-se, portanto, atentar para especificidades do educando jovem e adulto, levando em consideração os saberes social e formalmente construídos, de forma a auxiliá-lo no desenvolvimento de conhecimentos da Matemática e outras áreas do saber, por meio de um trabalho com diversificados significados, variadas representações simbólicas e ampla variedade de contextos |