Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
LIMA, Maria de Fátima Moura de |
Orientador(a): |
SILVA, Alexsandro da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16771
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Resumo: |
O presente estudo investigou as práticas de professoras alfabetizadoras do 1º ano do ensino fundamental quanto à avaliação dos conhecimentos das crianças sobre a leitura e a escrita, durante o processo de alfabetização. Buscamos perceber o que as professoras avaliavam ao longo do ano letivo, como ocorria essa avaliação e o que faziam com os resultados obtidos, nas avaliações, para orientar suas práticas em sala de aula. Para isso, apoiamo-nos em estudos tanto sobre o papel da avaliação em diferentes perspectivas de alfabetização que permearam a trajetória histórica dessa área em nosso país, quanto naqueles que versam sobre a construção de práticas dos professores no cotidiano da sala de aula, além de reportarmo-nos às pesquisas realizadas que tratam da temática em questão. O estudo foi desenvolvido em duas escolas do município do Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, com duas professoras do 1º ano do ensino fundamental consideradas boas alfabetizadoras na rede de ensino, as quais foram denominadas de “Professora 1” e “Professora 2”. Como procedimentos metodológicos, usamos a observação de aulas ministradas pelas docentes; entrevistas semiestruturadas durante as observações e ao final da pesquisa; e a análise documental dos instrumentos e registros utilizados por elas durante o processo de avaliação das aprendizagens dos alunos. Para análise dos dados, recorremos à análise de conteúdo. Os resultados evidenciaram que as duas docentes apresentavam algumas ações recorrentes em suas rotinas, que consideramos estarem relacionadas às práticas de avaliação desenvolvidas por elas ao longo da alfabetização de seus alunos. Havia uma similaridade nas práticas de alfabetização dessas docentes, o que parecia estar relacionada à formação delas e ao fato de pertencerem à mesma rede de ensino, na qual se indicavam algumas prescrições sobre a avaliação nas turmas do ensino fundamental. Assim, podemos dizer que, ressalvando algumas especificidades, ambas as docentes utilizavam diferentes instrumentos para avaliar os conhecimentos das crianças durante todo ano letivo, principalmente os ligados à apropriação do sistema de escrita alfabética; anotavam as informações obtidas nessas avaliações em distintos instrumentos de registro; e faziam intervenções pedagógicas, durante as atividades realizadas em sala de aula, conforme os níveis de aprendizagem dos alunos. Os resultados sugerem que os procedimentos de avaliar e registrar, utilizados pelas professoras investigadas, pareciam garantir o acompanhamento contínuo das aprendizagens dos alunos, e que, a partir deles, apesar da dificuldade de organizar um trabalho com atividades diversificadas, as docentes eram impulsionadas a tomar determinadas decisões na rotina da sala de aula, materializadas em intervenções pedagógicas, com objetivo de atender aos diferentes ritmos e necessidades de aprendizagem percebidos em todo o processo de alfabetização. Diante disso, percebemos que as professoras, além de reconhecerem a importância da avaliação no período de alfabetização, pareciam recorrer a estratégias e táticas, em seu cotidiano, que possibilitavam o acompanhamento e a evolução do aprendizado das crianças em relação à leitura e à escrita. |