Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
SIMÃO, Estefani Pontes |
Orientador(a): |
OLIVEIRA, Maria Danielly Lima de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25487
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Resumo: |
A fosfatase alcalina (ALP) é uma enzima utilizada clinicamente como indicador de algumas patologias como a osteomalácia, doença de Paget, tumores, doenças coronarianas. ALP tem um importante papel nos processos de calcificação no organismo humano, tendo em vista que ela auxilia a mineralização óssea com a deposição de cálcio e na formação dos cristais de hidroxiapatita. No presente estudo foi possível desenvolver um imunossensor impedimétrico na detecção da fosfatase alcalina sorológica em pacientes portadores de doenças coronarianas. O imunossensor foi obtido pela adsorção de cisteína (Cys) sobre a superfície do eletrodo de trabalho seguida da imobilização de nanotubos de carbono decorados com nanopartículas de ouro modificadas com cisteamina (AuCNT-cisteamina) via 1-[3-(dimetilamino) propil]-3-etilcarbodiimida (EDC) e N-hidroxissuccinimida (NHS) utilizado como elementos ativadores. Em seguida, o anticorpo anti-fosfatase alcalina (AntiALP) foi imobilizado, obtendo-se o sensor Cys- AuCNT-cisteamina-AntiALP. Para caracterização de cada etapa de desenvolvimento do imunossensor e avaliação de seu reconhecimento específico foram utilizadas as técnicas de voltametria cíclica (VC) e espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE). Em adição, a microscopia de força atômica (AFM) possibilitou a análise topográfica do sistema. Devido às propriedades físico-químicas e biocompatibilidade dos nanomateriais avaliados foi possível obter uma plataforma nanoestruturada biocompatível com amplificação da área superficial e eficiente atividade eletroquímica. A interação do imunossensor com diferentes concentrações de ALP resultou em alterações nos valores das correntes de pico (anódicas e catódicas) e de resistência à transferência de carga (RCT), indicando o processo de bioreconhecimento com o antígeno. O imunossensor apresentou elevada sensibilidade, seletividade e uma faixa de detecção de 0.5 a 600 UI/L de ALP, além de demonstrar sensibilidade para a biodetecção em amostras sorológicas de pacientes ateromatosos. O biossensor desenvolvido foi capaz de detectar diferentes concentrações de ALP, superando os métodos analíticos convencionais para dosagem dessa enzima. O imunossensor desenvolvido apresentou uma boa sensibilidade e especificidade para a dosagem da ALP, podendo ser aplicado no monitoramento de pacientes portadores de doenças coronarianas. |