Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
D'Angeles, Adriana Cristina Rodrigues |
Orientador(a): |
Carvalho, Marilia Sá |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2340
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Resumo: |
As doenças crônicas, com prevalência cada vez maior no Brasil, trazem consigo a carga da perda na qualidade de vida do indivíduo, o sofrimento da família e os custos sociais. Doenças cardiovasculares e o diabetes mellitus estão entre as de maior mortalidade e as mais incapacitantes. A insuficiência renal crônica se caracteriza pela perda progressiva, lenta e irreversível da função dos rins e tem como causa principal a hipertensão arterial e/ ou diabetes mellitus. Como forma de substituir algumas das funções renais, o transplante renal se apresenta como a modalidade que busca trazer de volta a qualidade de vida ao indivíduo. Mas este procedimento não é isento de riscos. Variáveis do receptor do rim como também do doador podem interferir no tempo de vida do indivíduo transplantado. O presente trabalho estudou as variáveis que interferem no tempo de sobrevida de indivíduos transplantados renais de um serviço de nefrologia de hospital universitário no Rio de Janeiro. Dos indivíduos desta amostra metade é do sexo masculino, 78% realizavam hemodiálise antes do transplante, 32% tinham a hipertensão arterial como doença de base, 65% receberam o órgão de doador vivo e as complicações infecciosas foram mais frequentes no primeiro ano pós transplante. No período do estudo, entre janeiro de 2000 e outubro de 2008, 13% foram a óbito. Analisando o tempo de sobrevida, foram significativas: idade do receptor e doença de base. Considerando o tempo até falência do órgão transplantado, a realização de diálise na primeira semana pós transplante foi fator de risco significativo. O diabetes mellitus, principal fator de risco para o óbito após o transplante, ocorre atualmente de forma quase epidêmica. Em nosso estudo não esteve entre causas mais frequentes. O trabalho realizado permite-nos recomendar a adequada estruturação dos bancos de dados de serviços de transplante, de forma a permitir estratégias inovadoras para o serviço e constante atualização da população acompanhada e também aumentar o poder desses estudos compartilhando informações com outros serviços e pessoas envolvidas neste campo de trabalho. Ainda que o tempo de sobrevida pós-transplante tenha seus limites relacionados aos fatores de risco aqui identificados, a melhora na qualidade de vida é fator importante na escolha desse tratamento. |