Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Procópio, Fernanda de Oliveira [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/62221
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Resumo: |
Introdução: A realização do transplante renal (TXR) é considerada uma alternativa terapêutica de bom prognóstico para a Doença Renal Crônica. O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) não controlado é uma das principais causas de lesão renal. A adesão a terapêutica é essencial para uma promissora evolução do transplante e minimização das comorbidades causadoras e/ou associadas a esse processo. A partir desses conhecimentos a pesquisa em questão busca compreender se a realização do TXR alterou a adesão aos medicamentos para o DM2. Objetivo: Analisar a adesão ao tratamento medicamentoso em pessoas com Diabetes Mellitus do Tipo 2 submetidas à TXR e comparar com pessoas com DM do tipo 2 não submetidas ao TXR. Método: Estudo comparativo. Os locais do estudo foram no Centro de Diabetes da Unifesp (Grupo 1) e no Ambulatório de Pós-Transplante Renal do Hospital do Rim e da Hipertensão (Grupo 2) ambos na cidade de São Paulo. Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos com diagnósticos de DM2 prévios ao transplante e que estivessem em uso de medicações para o controle do DM2. A coleta de dados foi de outubro de 2017 a outubro de 2018. Foram aplicados aos participantes Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, questionário sócio clínico, Medida de Adesão ao Tratamento Medicamentoso no Diabetes Mellitus – antidiabéticos orais e insulina, e escala de ansiedade e depressão. O registro do projeto no Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) é CEP/UNIFESP n: 0712/2017. Resultado: Amostra composta de 107 pacientes (Grupo 1: 56 e Grupo 2: 51) com maior prevalência de homens, com média de idade de 63,3 anos, da região metropolitana de São Paulo, aposentados, casados, com sobrepeso ou obesidade, sem sintomas de ansiedade e depressão. A média de medicações diferentes utilizada foi 8,7. Os pacientes autorreferiam ter adesão a medicações para o DM de modo similar nos dois grupos. Os resultados da hemoglobina glicada variaram entre 8,3 e 8,7% entre os grupos. Discussão: Observamos comportamentos semelhantes entre os grupos e superestimação da adesão autorreferida. A equipe multidisciplinar pode auxiliar nesse processo, ajustando também de forma personalizada as medicações receitadas aos pacientes. Conclusão: Conclui-se que o TXR não alterou a adesão ao tratamento medicamentoso do DM2. |