Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Erika Thienne Lopes da |
Orientador(a): |
CASTRO, Raul Manhães de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14008
|
Resumo: |
Modelos experimentais buscam compreender as consequências da falta de uma alimentação saudável no desenvolvimento do organismo. Assim, o presente estudo tem como objetivo avaliar os efeitos da exposição materna de uma dieta hipercalórica-hiperlipídica (DH) sobre o desenvolvimento da atividade locomotora na prole de ratas Wistar. As ratas foram acasaladas e distribuídas em dois grupos: dieta controle normocalórica-normolipídica (DC) (n=4) e DH (n=6). Após o desmame, os conceptos receberam DC. Semanalmente, foram verificados o peso corporal, consumo da ração, macronutrientes e caloria total ingerida pelas gestantes. Os parâmetros antropométricos (Índice de massa corpórea (IMC), circunferência abdominal (CA), circunferência torácica (CT), relação CA/CT (RAT)) dos descendentes da DH e DC foram medidos no 8º, 14º, 17º, 21º, 30º e 60º dias pós-natal (PN). O peso corporal foi avaliado ao nascer e nos dias da avaliação da atividade locomotora. Foi utilizado o teste de campo aberto através de imagens digitais capturadas por câmera com luz infravermelha para verificar os efeitos da dieta materna sobre a atividade locomotora. Os animais ficaram no ciclo claro-escuro invertidos e foram avaliados no 8º, 14º, 17º, 21º, 30º, 60º, 90º e 150º dias de vida no início do ciclo escuro. Para o desenvolvimento da atividade locomotora foram avaliados a distância real, além de velocidade média, potência, tempo imóvel, número de paradas, tempo imóvel por número de paradas e período de permanência nas áreas (central, intermediária e periférica). O gasto energético (GE) também foi mensurado. O estudo não identificou atraso da atividade locomotora (p>0,05) em animais com DH, porém sugere uma possível programação desses animais ao sedentarismo. Além disso, nossos resultados sugerem menor risco de doenças metabólicas mesmo com animais de DH com menor GE. Conclui-se, então, que são necessários mais estudos que utilizem ácidos graxos polinsaturados como prevenção às doenças metabólicas e como fator protetor ao desenvolvimento da atividade locomotora. |