Subjetividade, ética e complexidade no direito: a segurança que vem da admissão da insegurança: uma crítica à pressuposição de onipotência que subjaz às razões jurídicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: PACHECO, Mariana Pimentel Fischer
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4023
Resumo: Buscaremos nesse trabalho ampliar canais comunicativos, conectar, sobretudo, filosofia e direito. Investigaremos novos paradigmas que nascem do pensamento absolutamente original de Edgar Morin, autor que fornece um sentido radicalmente novo à idéia de complexidade, rompendo com os conceitos tradicionais de verdade e causalidade. A partir dessa nova perspectiva, faremos uma crítica à tradição filosófica ocidental e mostraremos como pensamento jurídico encontra-se impregnado por uma razão mitológica , que tenta a todo custo manter viva a ilusão de segurança e certeza do conhecimento. Vislumbraremos, com Morin, a possibilidade de emergência de uma nova forma de pensar e se relacionar com a realidade jurídica; referimo-nos a um modo de estar que aceita a insegurança, que acolhe a falta e daí faz nascer uma nova concepção de segurança. Para corroborar nossos argumentos faremos incursões nos campos da psicanálise, psicologia junguiana bem como da hermenêutica filosófica