Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Francisco De Arruda Júnior, Gerson |
Orientador(a): |
Raul de Assis Neto, Fernando |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6053
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Resumo: |
Esta dissertação analisa a abordagem que Wittgenstein faz ao problema do solipsismo na obra Tractatus Logico-Philosophicus. Toda a investigação aqui envolvida tem como objetivo principal entender o aparente paradoxo expresso na frase inicial do aforismo tractatiano 5.64: "o solipsismo, levado às últimas conseqüências, coincide com o puro realismo". Para cumprir essa tarefa, apresenta-se, inicialmente, uma caracterização geral do Tractatus com vistas a situar o grupo de aforismos que compõem a seção do solipsismo na estrutura argumentativa dessa obra. Num segundo momento, trata-se dos limites da linguagem e do mundo e do que, para Wittgenstein, é a verdade do solipsismo. Nessa ocasião, a ênfase é dada à teoria pictórica da proposição e à doutrina da distinção entre o dizer e o mostrar, que está no cerne da análise wittgensteiniana da questão do solipsismo. Em seguida, examina-se a noção tractatiana de sujeito. Destacam-se aqui: (1) os argumentos utilizados por Wittgenstein para negar a existência de sujeitos empíricos capazes de fazer representações do mundo; e (2) a existência de um sujeito metafísico como limite do mundo e, portanto, como condição de possibilidade para que as proposições da linguagem adquiram seu sentido na projeção lingüística do mundo. Por fim, mostra-se como foi possível a Wittgenstein afirmar o aparente paradoxo que conduziu toda essa pesquisa. Ressalta-se que essa afirmação nada mais é do que uma conseqüência necessária de toda a proposta filosófica do Tractatus |