Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Airton dos Reis |
Orientador(a): |
Guimarães Neto, Regina Beatriz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11582
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Resumo: |
Este trabalho analisa a luta pela terra, no sul e sudeste do Pará, entre a segunda metade da década de 1970 e meados dos anos 2000, tendo como foco central os conflitos e as violências que aconteceram em virtude: da expulsão de posseiros por empresas, do Centro-Sul do País, que instalaram nessa parte do território amazônico estimuladas e apoiadas financeiramente pelo Governo Federal; das disputas, simultâneas, entre trabalhadores rurais e fazendeiros, comerciantes e empresários por uma mesma área de terras devolutas; e, sobretudo, em razão das ocupações de grandes propriedades com títulos definitivos ou de aforamentos por trabalhadores rurais, principalmente, migrantes do Nordeste, do Sudeste e do Centro-Oeste que chegaram atraídos pela propaganda e pelas politicas de desenvolvimento que os sucessivos governos da ditadura civil-militar haviam planejados para a Amazônia. Esses ocupantes de terra, no processo da luta pelo acesso à terra, apropriaram e recriaram com outros significados o conceito posseiro transformando-se em uma “nova” categoria. Mas a partir da segunda metade da década de 1990, com a influência do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terras (MST), passaram a ser chamados de sem terras porque as suas estratégias e táticas pelo acesso à terra mudaram. Contudo, essa luta não se restringiu aos confrontos e às disputas que ocorreram entre trabalhadores rurais e fazendeiros, empresários e comerciantes, mas contou com o envolvimento efetivo de pistoleiros, parlamentares e membros dos aparelhos de Estado, da Igreja Católica, de entidades de direitos humanos e de Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, fazendo da questão agrária, no sul e sudeste paraense, um espaço poliédrico onde diversos grupos, interesses e temporalidades operaram. |