Terra e salário para quem trabalha: um estudo sobre os conflitos sociais no brejo paraibano.
Ano de defesa: | 1988 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2289 |
Resumo: | A expansão das relações de produção capitalista no campo, que se acelera na ultima década após a implantação do "PROÂLCOOL" está provocando a expulsão dos moradores dos engenhos e usinas e dos arrendatários das fazendas de pecuária. Este processo encontra uma resistência dos trabalhadores rurais, que abrem duas principais frentes de luta: a luta pela terra - os chamados "conflitos de terra" -, que possuem um caráter de resistência à expulsão e a proletarização e que tem como protagonistas os pequenos produtores sem terra; e a luta pelo salário, ou mais amplamente pelos direitos trabalhistas, que tem como protagonista uma nova categoria emergente, os assalariados rurais (luta esta que pode resultar em alguns casos na conquista da terra, e permitir uma certa reprodução camponesa). Estas lutas, enquanto resposta a um único movimento do capital no campo, que combina ao mesmo tempo a expropriação e a exploração, são consideradas como complementares e contemporâneas. O autor investiga também as repercussões destas lutas na constituição de novos movimentos sociais. Neste sentido analisa a relação entre os conflitos sociais e as duas principais instituições presentes no campo: a Igreja Católica e o Movimento Sindical de Trabalhadores Rurais mostrando o papel de articulação e de integração na construção de um novo sujeito político emergente das lutas. |