O Détournement na arte contemporânea de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, Deyse Maria Lemos da
Orientador(a): Porto Filho, Gentil
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13203
Resumo: Esta pesquisa, do tipo estudo de caso, discute o détournement na arte contemporânea de Pernambuco. Palavra francesa, que traduzida para o português significa “desvio”, o détournement trata de uma técnica de produção artística sistematizada pela Internacional Situacionista (IS) – movimento cultural e, principalmente, político, ativo entre os anos de 1958 a 1972, cujo principal objetivo era o retorno da arte à práxis vital. A ideia do desvio era utilizar elementos pré-existentes para a configuração de novos arranjos significativos. Para investigar essa técnica situacionista na Arte Contemporânea de Pernambuco, foram analisadas três obras de arte: Amor, Ordem e Progresso (2011) de Lourival Cuquinha; o vídeo Travessias da exposição Plus Ultra (2011) de Oriana Duarte; e Entre o Novo e o Nada (2006) de Márcio Almeida. A partir do que foi analisado, percebe-se que o desvio praticado atualmente se aproxima, mas não é igual ao détournement da Internacional Situacionista. Os postulados situacionistas trazem consigo um teor revolucionário que não se aplica ao contexto social, político e cultural da atualidade.