O absolutamente outro : uma abordagem da relação de alteridade no mundo ético¨ da fenomenologia do espírito de G. W. Hegel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Melo Rêgo Barros, Paula
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6046
Resumo: Esta dissertação tem o escopo de expor o pensamento hegeliano a respeito da relação em que feminino e masculino se configuram o Absolutamente Outro entre si no percurso fenomenológico da dialética da essência versus o saber, visando ao saber absoluto. O espírito faz a experiência de rememorar realidades efetivas que dizem sobre a história de um povo. Inicia com a Bela Individualidade Grega que, embora seja um mundo cindido entre o feminino e masculino, registra o despertar da idéia de liberdade. A tragédia de Sófocles, Antígona, testemunha um mundo condenado a ruir, denuncia a urgência do feminino e masculino em dialética de se desenvolver a fim de aprimorar o empreendimento humano em sua totalidade. Somente o Absolutamente Outro feminino e masculino em dialética é capaz de provocar o verdadeiro saber de si. Antígona simboliza o término da Era Clássica e marca um momento na evolução do espírito: o espírito verdadeiro carente-de-si almejando o reconhecimento pela lei e instituições. A terceira mulher de Lipovetsky é a proposta de uma ponte que vincula esse fenômeno na contemporaneidade. Em seu terceiro momento, o feminino se despoja de determinações antigas e, livremente, dispõe-se a determinar-se a si mesmo