Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
BRAZIL, VICENTE THIAGO FREIRE |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFC- UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83860
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Resumo: |
RESUMO<br/>A presente pesquisa tem como objetivo central a análise e discussão dos cinco primeiros discursos que compõem um dos mais célebres diálogos platônicos, O Banquete. Dentre as justificativas que podem ser apresentadas para o exame pormenorizado desses encômios está o fato de que os mesmos trazem consigo uma forte carga proléptica com relação ao panegírico de Sócrates; o trato que a tradição concede aos mesmos, de maneira geral, relega-os a uma desatenção investigativa. Isto se deve à forte centralidade que se atribui à fala do filósofo, em contraposição ao julgamento superficial que se faz dos encômios dos demais convivas como enunciados não-filosóficos. Entretanto, há uma enorme riqueza conteudal que Platão deposita em cada um dos louvores a Eros proferidos pelos simposiastas que antecedem o Filósofo de Atenas. Admitindo essa riqueza, o presente trabalho privilegiará a análise de dois aspectos muito marcantes na cultura da Grécia Clássica, os quais parecem opor-se entre si. Contudo, no decorrer do diálogo, passam por um processo de ressignificação por meio de uma abordagem filosófica promovida por Platão. Trata-se do homoerotismo e do feminino. Demonstrar-se-á que, durante o desenvolvimento da cena dramática do Banquete, estas temáticas, de domínio público e, talvez por isso, impregnadas pela doxa, são revisitadas por Platão através de uma educação filosófica. Por fim, num movimento contínuo durante toda esta pesquisa, tornar-se-á evidente que o texto do Banquete constitui-se, também, como um esforço platônico de denunciar, apropriar-se e superar as teses sofísticas de modo especial aquelas relativas à paidéia sofística , ricamente presentes em todos os cinco primeiros elogios a Eros e, por isso, como consequência inevitável, como será apontado, também no discurso de Sócrates.<br/>Palavras-chave: Platão. Banquete. Homoerotismo. Feminino. Sofistas. |