Avaliação da segurança toxicológica do óleo fixo das amêndoas de syagrus schizophylla (mart.) glassman

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: SILVA, Pedro Thiago da
Orientador(a): SILVA, Márcia Vanusa da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50332
Resumo: Objetivou-se investigar parâmetros relacionados a toxicidade do óleo fixo das amêndoas de Syagrus schizophylla (Mart.) Glassman (OAS). O perfil lipídico do OAS foi elucidado por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de Massas (GC-MS) e posteriormente foram realizados ensaios de citotoxicidade em linhagens celulares de Adenocarcinoma Humano da Glândula Mamária (MDB-MB-231) e macrófagos (J744A.1) com o uso de concentrações de 12.5, 25, 50, 100 e 200 μg/mL do OAS. Ensaios de toxicidade oral aguda, genotoxicidade e mutagenicidade por teste micronúcleo e ensaio cometa em camundongos tratados com 2000 mg/kg do óleo por via oral (V.O). Para a toxicidade oral aguda os animais foram observados quanto ao comportamento, peso corpóreo, consumo de ração, análise bioquímica do sangue, peso de órgãos e avaliações macroscópicas e microscópicas desses órgãos. As análises estatísticas dos dados coletados foram feitas considerando a média e desvio padrão dos valores, adotando o nível de significância de P≤0,05. No geral o OAS não apresentou citotoxicidade às linhagens celulares, exceto para a concentração de 200 μg/mL na qual causou citotoxicidade apenas aos macrófagos. No que diz respeito à genotoxicidade, não se verificaram alterações nas frequências de eritrócitos policromáticos para o teste micronúcleo, bem como também não houve alteração nas frequências de danos e índices de danos em células sanguíneas nucleadas. Já para a toxicidade oral aguda não houve alterações comportamentais dos animais tratados com o óleo, não se verificaram alterações no consumo de ração e na variação do peso dos animais durante os 14 dias de observação. A bioquímica do sangue não diferiu significativamente ao comparar GCN com GOSs e não foram vistas alterações nos pesos do fígado, rim e baço, bem como não foram observadas alterações patológicas quando os órgãos foram submetidos a análise macroscópica e microscópica. Esse estudo traz informações relevantes à luz do método científico quanto a alguns aspectos relacionados a segurança no uso do OAS e constitui uma base para futuras pesquisas relacionadas à elucidação do seu perfil toxicológico.