Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
França, Eduardo Melo |
Orientador(a): |
Vieira, Anco Márcio Tenório |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11537
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Resumo: |
Acreditando que toda tentativa de autonomia é necessariamente um processo relacional, que envolve pelo menos dois corpora ou entidades, uma que a pleiteia e outra que supostamente a legitima, é que decidimos estudar a recepção crítica da literatura brasileira em Portugal durante o século XIX. Pesquisando entre os periódicos especializados, antologias e estudos desse período, mapeamos o que foi escrito pela crítica portuguesa acerca da qualidade e do projeto de autonomia da literatura brasileira. Não foi nosso objetivo averiguar ou problematizar a popularidade dos poetas brasileiros em Portugal, mas mapear a recepção crítica e especializada que sobre eles foi produzida. Além dos textos críticos, somamos a esse painel as publicações brasileiras nos principais periódicos portugueses especializados em literatura e cultura. Entre os autores que dedicaram atenção às letras brasileiras, destacamos os textos de Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Pinheiro Chagas e Teófilo Braga. Além desses, uma série de outros autores, que hoje ocupam lugar de menor destaque na história da crítica portuguesa, também voltaram os olhos para o que era escrito no Brasil: José da Gama e Castro, Francisco Freire de Carvalho, Luís Felipe Leite, Joaquim da Costa Cascaes, Luciano Cordeiro, F. A., Guiomar Torrezão e Sousa Viterbo. Ao fim da investigação, concluímos que tanto os principais autores brasileiros quantos aqueles de que hoje dificilmente nos lembramos receberam alguma atenção da crítica portuguesa, ainda que em alguns momentos de forma mais ou menos elaborada. O painel construído a partir desta também nos permite observar que todo o diálogo entre a literatura brasileira e a crítica portuguesa, nos Oitocentos, foi mediado pela possibilidade de autonomia e nacionalização da literatura brasileira. Ambos os conceitos, por sua vez, foram quase sempre abordados a partir da ideia de cor local ou da utilização do idioma português. |