Impacto da derivação ventrículo-peritoneal nas respostas eletrofisiológicas auditivas de crianças com síndrome congênita do Zika vírus
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Cirurgia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35571 |
Resumo: | A rápida disseminação do vírus Zika no país acarretou um estado de saúde emergente devido ao grande número de notificações, como também ao grau de comprometimento aos indivíduos contaminados. O estado de Pernambuco foi o maior acometido, tendo um número crescente e significante de crianças apresentando microcefalia associada ao vírus. Algumas dessas crianças evoluiram para outras malformações congênitas, como hidrocefalia. Como tratamento, foram submetidas à Derivação Ventrículo-Peritoneal a fim de diminuir a hipertensão craniana e possíveis alterações de desenvolvimento, como o desencadeamento ou piora da perda auditiva. Objetivo: Avaliar as respostas do potencial evocado auditivo de tronco encefálico em crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus submetidas a derivação ventrículo peritoneal. Método: Trata-se de uma pesquisa observacional, de corte longitudinal e analítica, realizada a partir de dados secundários e realização da coleta proposta. Foram analisadas 24 crianças, das quais permaneceram dentro do estudo, após os critérios de exclusão, apenas 17. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa, sob o n° 420108/2016-5. Os dados foram analisados por técnicas de estatística entre grupos pareados Wilcoxon. Resultados: Observou-se que dos 17 indivíduos observados pré e pós-DVP, 14 apresentaram diminuição da latência das repostas auditivas e 2 diminuição no limiar eletrofisiológico do PEATE, assim como encurtamento dos intervalos de interpico entre as ondas I-III e III-V. Conclusões: Conclui-se que a derivação ventrículo-peritoneal é um mecanismo de tratamento eficiente não apenas para a hidrocefalia, como também para a via auditiva em sua porção localizada no tronco encefálico, levando em consideração a melhora das respostas eletrofisiológicas do PEATE. |