Avaliação clínica e histomorfológica de lesões fibroósseas benignas dos maxilares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Juvenal da Silva, Raphaela
Orientador(a): Freire Lisboa de Castro, Jurema
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8689
Resumo: Objetivo: Analisar aspectos clínicos e histopatológicos dos casos de lesões fibro-ósseas benignas (LFOBs) dos maxilares. Método: Foi realizado um estudo retrospectivo dos 19 casos de LFOBs dos maxilares diagnosticadas no laboratório de Patologia Oral da Universidade Federal de Pernambuco no período compreendido entre 1998 e 2009. Foram avaliados dados clínicos referentes ao gênero e idade dos pacientes, localização anatômica e tempo de evolução das lesões, assim como as hipóteses diagnósticas aventadas pelos profissionais requisitantes dos exames histopatológicos. Para o estudo histomorfológico, as LFOBs foram avaliadas quanto à morfologia, grau de maturação e atividade osteoblástica do tecido ósseo. A sobreposição dos principais achados histológicos também foi analisada. Resultados: Dentre as lesões analisadas, 9 eram displasias fibrosas (DFs), 6 fibromas ossificantes (FOs) e 4 displasias ósseas (DOs), sendo 2 floridas, 1 periapical e 1 focal. Todas as LFOBs apresentaram forte predileção pelo gênero feminino e acometeram mais a mandíbula. Com relação às características histomorfológicas do tecido ósseo, a maior parte das DFs e DOs mostrou trabéculas curvilíneas com padrão não-lamelar e sem pavimentação osteoblástica. Os FOs apresentaram maior variabilidade de morfologia do tecido ósseo, com a presença de depósitos esféricos. O trabeculado exibiu atividade osteoblástica, e ambos os padrões de maturação óssea foram verificados. Quando comparadas entre si, as LFOBs apresentaram coincidência em metade dos aspectos histopatológicos analisados. Conclusões: Houve significativa similaridade entre os achados histomorfológicos avaliados. Os dados clínicos não se mostraram suficientes para realizar a distinção diagnóstica entre as lesões, o que indica deficiência de informações no preenchimento das fichas clínicas