Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Abrão Neto, Michel Calil
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Orientador(a): |
Rabelo, Gustavo Davi
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Banca de defesa: |
Carvalho, Matheus Furtado de
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Gondak, Rogério de Oliveira |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15364
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Resumo: |
A esclerostina, uma proteína codificada pelo gene SOST, atua como um regulador negativo da formação óssea, uma vez que antagoniza algumas vias de sinalização, dentre elas algumas relacionadas à remodelação óssea. É uma proteína expressa principalmente pelos osteócitos, e também por outras populações celulares. O objetivo do estudo foi avaliar a expressão da esclerostina em lesões fibro-ósseas benignas (LFOBs) dos maxilares. Foi realizado um estudo retrospectivo, transversal, unicêntrico, com o levantamento de casos diagnosticados como LFOBs. Os casos selecionados foram separados, e os blocos de parafina foram acessados para confecção de lâminas histológicas para ambas as técnicas de: a) histoquímica, pela coloração em Hematoxilina e Eosina; b) imunohistoquímica, para avaliar a expressão da esclerostina. Foram também utilizadas 6 amostras de osso normal, advindas de indivíduos saudáveis, para o grupo controle. Foram analisados 66 cortes histológicos provenientes de 40 biópsias realizadas em 32 pacientes, sendo 20 lesões em mulheres (62,5%) e 12 lesões em homens (37,5%). Um total de 18 casos de LFOBs foram avaliados considerando o laudo de anatomia-patológica, já os casos que foram classificados com o laudo e o diagnóstico clínico, foram: 6 casos de displasia fibrosa; 4 casos de fibroma ossificante trabecular juvenil; 2 casos de fibroma ossificante psamomatóide; e 2 casos de displasia cemento-óssea. Houve expressão positiva para esclerostina em 21 biópsias (52,5%). Houve mais marcação no tecido fibroso do que no componente ósseo, e nos casos de marcação em células ósseas, apenas duas biópsias mostraram positividade no osso lesional, sendo os demais com marcação positiva no osso perilesional. No componente fibroso, as células marcadas tinham um fenótipo semelhante aos mastócitos, e as células positivas estavam frequentemente próximas aos espaços vasculares. No grupo controle, encontrou-se marcação positiva em algumas células nos espaços medulares e em poucos osteócitos. Conclui-se que as lesões fibro-ósseas benignas dos maxilares podem expressar esclerostina, e essa expressão se dá em maior parte no componente fibroso, em células com morfologia semelhante aos mastócitos. Ainda, a esclerostina também é expressa no componente ósseo em casos pontuais, além também de ser encontrada expressão positiva no osso perilesional em alguns casos. |