Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Cavalcanti, Aline de Andrade Ramos |
Orientador(a): |
Scott, Russell Parry |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11319
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Resumo: |
O debate sobre humanização da assistência ao parto e nascimento é um dos temas mais polêmicos do campo da saúde na atualidade. Esta pesquisa analisa a retórica da humanização entendida como legitimidade da Medicina Baseada em Evidências, pois compreendemos que esta vertente se constitui como um campo hegemônico da produção do discurso de mudança na assistência ao parto. A análise das práticas discursivas parte do problema da incorporação de princípios da economia política (liberdade e não intervenção) buscando compreender como eles se elaboram a partir do contexto histórico e econômico em que eles se produzem. Observa-se que, longe de romper com as lógicas do grande capital estes discursos podem funcionar como estratégias de rejuvenescimento do capitalismo biomédico e manutenção das relações de poder sobre o corpo feminino. Diante dos princípios que este novo modelo propaga e do cenário macropolítico em que ele se desenvolve, adverte-se sobre os desdobramentos que a mudança nas práticas pode tomar no campo da saúde. Para tanto, elegemos o cinema documentário ativista sobre o parto como corpus privilegiado para a análise, por entendermos que tais produtos culturais funcionam como instrumento tático na produção de demandas pelos serviços a partir de uma intensa produção de subjetividade. |