Novos agentes anticâncer Tiazacridínicos substituídos: síntese, estrutura e efeitos biológicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: PITTA, Marina Galdino da Rocha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18480
Resumo: O câncer é uma das principais causas de morte no mundo e acolhe intensos e crescentes investimentos em pesquisa oriundos dos setores público e privado. Considerando os alarmantes indicadores epidemiológicos registrados e a visível carência de medicamentos mais eficazes e menos tóxicos para esta patologia, o Laboratório de Planejamento e Síntese de Fármacos vem, desde o final da década de 1980, desenvolvendo moléculas com potenciais propriedades anticâncer. A meta é minimizar o impacto dessa doença no Brasil e no mundo. Para tanto, conhecendo-se as propriedades anticâncer de derivados da acridina, este trabalho teve como objetivo preparar, determinar as características físico-químicas, caracterizar estruturalmente e avaliar a atividade anticâncer de nove moléculas originais derivadas da acridina. Nos ensaios in vitro foram utilizadas linhagens celulares SF-295 (Sistema Nervoso Central), MDA-MB435 (melanoma) e HCT-8 (carcinoma de cólon). Para a realização das sínteses, foram realizadas reações de N-alquilação,condensação, ciclização e adição de Michael. As moléculas obtidas foram comprovadas através de métodos espectroscópicos no infravermelho, ressonância magnética nuclear de hidrogênio e espectrometria de massas utilizando a técnica de electrospray. Os resultados colimados revelam que os compostos 3-acridin-9-il-metil-5-acridin-9-il-metileno-tiazolidina-2,4-diona, 3-acridin-9-il-metil-5-(4-metóxi-benzilideno)-tiazolidina-2,4-diona e 3-acridin-9-il-metil-5-(4-bromo-benzilideno)-tiazolidina-2,4-diona destacaram-se entre os mais ativos da série, pois apresentaram,respectivamente, 92,4%, 86,7% e 96,6% de inibição da proliferação celular contra a linhagem de carcinoma de cólon; enquanto que a doxorrubicina, fármaco de referência, apresentou 95,2% de inibição contra a mesma linhagem de células.Estes resultados ratificam a importância de derivados tiazacridínicos no combate do câncer.