Novos agentes anticâncer tiazacridínicos substituídos: síntese, características físico-químicas e avaliação da citotoxicidade in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Cordeiro, Nathália Cavalcanti Colaço
Orientador(a): Lima, Maria do Carmo Alves de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
MTT
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17116
Resumo: O câncer é uma das principais causas de morte no mundo e alberga intensos e crescentes investimentos em pesquisa oriundos dos setores público e privado. Considerando os alarmantes indicadores epidemiológicos registrados e a visível carência de medicamentos mais eficazes e menos tóxicos para esta patologia, o Laboratório de Planejamento e Síntese de Fármacos vem, desde o final da década de 1980, desenvolvendo moléculas com potenciais propriedades anticâncer. A meta é minimizar o impacto dessa doença no Brasil e no mundo. Para tanto, conhecendo-se as propriedades anticâncer de derivados da acridina, este trabalho teve como objetivo preparar, determinar as características físico-químicas, caracterizar estruturalmente e avaliar a atividade anticâncer de oito moléculas originais derivadas da acridina. Nos ensaios in vitro foram utilizadas linhagens celulares T47D, NG97, HEPG2, Jurkat e Raji. Para a realização das sínteses, foram realizadas reações de N-alquilação, condensação, ciclização e adição de Michael. As moléculas obtidas foram comprovadas através de métodos espectroscópicos no infravermelho, ressonância magnética nuclear de hidrogênio e espectrometria de massas. Os resultados revelam que o composto 3-(acridin-9-ilmetil)-5-(5-bromo-1H-indol-3-ilmetileno)-tiazolidana-2,4-diona (LPSF/AA-29) se destacou por apresentar menores valores de viabilidade celular para as linhagens T47D, HEPG2 e NG97 de células testadas, chamando atenção para a dose de 50 μM que foi a melhor. Também foi possível observar que o substituinte triazol presente no composto LPSF/AA-48 possibilitou uma maior toxicidade frente as linhagens Raji e Jurkat, principalmente na dose de 100 μM.